sábado, 15 de maio de 2010

1 - Em que medida a nossa identidade digital é um prolongamento da nossa identidade pública ou um campo alternativo de expressão de uma dimensão escondida da nossa personalidade íntima? 

De facto a identidade digital é mais uma das formas de apresentação, sendo por isso um prolongamento da identidade pública, é de notar que o ser humano não tem uma identidade pública, mas um conjunto de variantes, que utiliza conforme o contexto. Como não há contacto visual, a inibição é menor, logo o processo comunicacional é mais aberto e rápido, embora haja pensadores que contrapoem, exactamente pela mesma razão. Mas estudos feitos provam que os relacionamentos digitais evoluem mais depressa, no entanto a minha opinião pessoal, é que tal facto terá mais a ver com o elemento Humano, isto é, cada conjunto funciona de forma diferenciada, logo nunca poderemos dizer de forma taxativa, qual o factor comunicacional que melhor funciona, mas o que em média poderá obter melhores resultados e esse é o digital.

 
2 -  O perigo da fraude intelectual (ex.: plágio) aumentou com o advento da internet? 

A fraude intelectual, existe desde do principio do intelecto, pois, até em algumas Doutrinas, poderemos dizer que o plágio foi um traço comum. No entanto com a Internet houve uma aumento da circulação de informação, logo da "multiplicação" dessa mesma informação, mas eu considero que a Internet foi para o autor uma "bênção" protectiva, pois para além de difundir muito mais rápido a mensagem, é muito mais fácil de perceber a cópia, através de ferramentas simples como sejam os motores de busca, ou ainda através de ferramentas criadas para o efeito.

3 - É possível alguma entidade particular ou alguém (e se sim, qual ou quem) controlar a rede?

Esta questão tem uma resposta exacta, do ponto de vista técnico, é possível controlar tudo o que se passa da Internet. Do ponto de vista ético, não deverá acontecer tal propósito. Pois teríamos uma ditadura informacional, muito pior que qualquer ditadura geográfica e o próprio sistema ficaria desacreditado perante o utilizador, o simples facto de alguma organização controlar a informação de determinado "sitio", com determinada finalidade, leva ao esvaziar desse mesmo "sitio", mas os governos, bem tentam tal proeza e não são só os ditatoriais. 

4 - Em que medida a rede é segura e em que medida a informação nela partilhada é confiável? Quem o pode garantir?

Se um transeunte chegar ao pé de si e afirmar:  " o IVA vai subir ", não acreditaremos nele, mas se o governo o fizer a mesma afirmação, acreditaremos (por muito que nos custe), então a confiabilidade depende da proveniência da informação. A segurança, é semelhante, se um de nós for até ao "Casal Ventoso", provavelmente será assaltado, mas se andar ali só pelo Rossio, as probabilidades serão menores, com os "caminhos" da rede naturalmente é igual.

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